Para que sofrer?
Dependendo da situação, o sofrimento é algo que deve ser repensado. Às vezes, sofremos sem saber o porquê e também o fazemos por motivos pequenos e sem sentido. Não há motivo para se sofrer quando, por exemplo, algumas pessoas não gostam da gente ou nos consideram menores do que realmente somos. Deixemos, então, que essas pessoas mantenham seus pensamentos egoístas e arrogantes e seguimos adiante, desde que elas não tenham realmente o poder de nos derrubar efetivamente.
Conclui-se, portanto, que por muitas vezes o sofrimento é oriundo apenas e tão somente dos nossos medos internos, traumas do passado, raiva e descontrole emocional. A minha teoria do “bem-estar voluntário” considera que podemos e devemos estar bem conosco mesmo e, com a consciência de que isso basta, não há medo que consiga dar força ao inimigo ou aos inimigos. A isso eu chamo de equilíbrio emocional, o que nem sempre é fácil de se obter, mas é altamente necessário.
Sofrer é, então, uma escolha errada e mal feita. Ao invés de fornecer ouro ao bandido, ou aos bandidos, é necessário primeiramente saber que existe uma energia cósmica dentro de cada um que está acima de qualquer sentimento negativo. Essa energia significa que podemos ser maiores que esses momentos de angústia, de aflição e de entrega. Somos mais poderosos do que pensamos.
A força deve estar conosco em todas as piores e também nas melhores jornadas da vida, pois felicidade eterna e momentos eternos de felicidade são utopias de sonhos pueris.
A tristeza, a angústia, as agruras do passado e do presente e tudo o que nos paralisa, sobretudo o medo, deve ser subjugado por essa força interior a cada momento e é necessário viver “ao natural”, com a consciência condicionada de que somos maiores de que qualquer efeito negativo.
Sofrer, geralmente, é altamente inútil e é digno da imaturidade e dos maus costumes. Acrescento isso porque sei o quanto sofremos por bobagens passageiras e infantis.
A vida é bela e curta demais para ser desperdiçada com sofrimentos e coceiras menores. Então, desde já saiba que a Felicidade está sempre dentro de cada um de nós, pois ela é inerente à condição humana.